segunda-feira, agosto 20

Quando o essencial é isto

If you search for tenderness,
it isn't hard to find
You can have the love you need to live
But if you look for truthfulness
You might just as well be blind
It always seems to be so hard to give

Honesty is such a lonely word
Everyone is so untrue
Honesty is hardly ever heard
And mostly what
I need from you

I can always find someone to say they sympathize
If I wear my heart out on my sleeve
But I don't want some pretty face
To tell me pretty lies
All I want is someone to believe

I can find a lover,
I can find a friend
I can have security until the bitter end
Anyone can comfort me with promises again
I know, I know

When I'm deep inside of me, don't be too concerned
I won't ask for nothin' while I'm gone
But when I want sincerity
Tell me where else can I turn
Because you're the one that I depend upon

Honesty is such a lonely word
Everyone is so untrue
Honesty is hardly ever heard
And mostly what I need from you

quinta-feira, agosto 2

Nunca Voltes a um Lugar Onde Foste Feliz

Um destes dias fui confrontada com esta frase, sobre a qual não me tinha debruçado ao pormenor, mas que confesso já ter tido a sensação de que poderia fazer algum sentido. Seja depois do que for que nos aconteça, a vida deve continuar e devemos encontrar forças para seguir em frente. Isso pode implicar ter de ficar nos sítios, com lembranças coladas, ou ter de estar um tempo a passar por situações que não gostaríamos de todo. Na verdade, se pensar duas vezes, a frase faz sentido.

Voltar a um lugar onde já fomos muito felizes leva a que queiramos repetir o irrepetível. Leva a que nos apeteça construir uma nova história que deixará de fazer sentido precisamente porque já nada poderá ser como dantes. Ou, mesmo que se volte ao lugar e se tente escrever uma nova história, ela estará sempre toldada pela anterior e pela expectativa e exigência da excelência. Humildemente me resigno a essa evidência: "Não voltes a um lugar onde foste feliz". Não me refiro a situações que deixam marca, mas que passam com o tempo. Refiro-me a existências que nos tocaram bem fundo e que nos modificaram a tal ponto de terem permitido construir aquilo que hoje somos.

No que depender de mim, não voltarei lá mais... a não ser em memórias. A menos que a vida me obrigue a tomar tal caminho. E, oh, como ela tem uma forma tão directa de nos dizer que aquilo que mais tememos... é o que primeiro vem ter connosco...