Deve ser tendência do ser humano - ou de algumas pessoas - olhar para a vida e para muitas situações puxando pelo aspecto negativo. E podem ser vários os motivos: porque nos magoam, porque nos mexem nas feridas, porque nos obrigam a olhar para o mais profundo de nós que precisa ser sarado, porque quando estamos de luto parece que nada tem conserto ou solução. O incrível é que, por muito que a vida às vezes doa, cada um desses acontecimentos tem razão de existir e está no lugar certo. Acredito mesmo que só com a dor conseguimos perceber o que está mal e precisa de ser mudado nas nossas vidas. Gostaria de poder dizer que não é preciso sofrer para crescer, mas acho que uma aprendizagem profunda precisa de estudo. E muitas vezes só o conseguimos se formos obrigados a parar e a mergulhar nele.
Pois bem, no rol de situações e vivências das nossas vidas que parecem padronizadas e que nos levam a desmotivar, há que olhar para as situações e para as pessoas que nos disseram/fizeram tudo o que era positivo. Por muitos desencontros, opções erradas e inalteráveis que possam existir, essa marca positiva existiu e ficou nas nossas vidas. Faz parte da nossa história e ninguém pode roubá-la.
Insisto neste ponto porque, em momentos de crise, só conseguimos ver o acumular de asneiras e momentos dolorosos das nossas existências. Mas é preciso agarrarmo-nos aos bons e acreditarmos que, um dia, fomos Sol que raiou e não se deixou tapar por nenhuma nuvem negra.
segunda-feira, julho 30
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2 comentários:
Não são algumas nuvens negras que pairaram no nosso caminho que, pelo menos para mim, vão anular os brilhantes raios de sol que me fizeste sentir. Prefiro olhar para o lado positivo com um sorriso por ter acontecido, do que com um semblante carregado por algum dia menos feliz. Como cantam os Ornatos, «lembra-te que há quem viva do teu calor...»
Nós somos simultaneamente o sol e a nuvem que (n)o(s) oculta. Só depende de nós.
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