terça-feira, julho 18

Em cada partida a nostalgia

Estou de férias. Comecei-as com um trabalho de alojamento turístico. Mais uma vez, como de todas as que me desloco a algum sítio para depois contar uma história, trago no peito a nostalgia de ter partido. A menos que o local seja uma espelunca ou as pessoas muito desagradáveis (o que nunca me aconteceu), existe sempre uma troca de energias que me alarga os horizontes. Que me faz sentir que valeu a pena mais um trabalho, mais um lugar que se conheceu e largou no dia seguinte. Ficam guardadas as memórias, as imagens, os cheiros de cada um dos sítios por onde passei. Os olhares de cada pessoa com quem me cruzei e tive de interagir... Se calhar porque sou uma "cidadã do mundo" que gosta que a vida seja um entra e sai de pessoas, uma renovação constante, uma caixinha de surpresas... que deixa na boca o sabor amargo da nostalgia, da não pertença a nenhum lugar e, possivelmente, a todos ao mesmo tempo.

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