O medo é um tipo lixado! Se, por um lado, nos impede de correr perigos desde crianças (perante o receio de nos cortarmos, queimarmos ou morrermos há coisas que não fazemos de todo); por outro lado pode muito bem impedir-nos de dar passos que seriam importantes para as nossas vidas.
Em teoria, qualquer pessoa considera que os medos se devem vencer e que a existência tem muito mais sal e sabor se nos esquecermos das fragilidades e nos aventurarmos. Eu penso que talvez também seja o hábito de pensar em tudo para não fazer asneiras que activa em nós um mecanismo de defesa. E, claro está, de tão pensado que foi deixou de ser um acto espontâneo e perdeu toda a leveza que seria suposto ter.
É engraçado como, também muitas vezes, nos defendemos sem razão dos outros. Achamos que eles nos atacam, mas eles apenas estão a fazer o mesmo que nós: a proteger-se, a agir à defesa. O ideal - e tenho consciência que utópico - seria perder o medo, deixá-lo sozinho num canto qualquer (há tanto sítio mais proveitoso onde ele pode ficar). Mas, em conversa com as pessoas que me rodeiam, percebo que todos temos medos (uns mais controlados do que outros) e agimos ou deixamos de agir em função disso. Medo de amar, de sofrer, de não dizer as coisas certas, de falhar, bla bla bla. Medos, medos, medos...Que só se resolvem aceitando-os e indo além deles.
terça-feira, julho 25
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2 comentários:
Queria apenas partilhar contigo (convosco) o que alguém disse: "O medo não é mais que a ignorância".... nunca tinha pensado nisto mas é mesmo! Eu tenho milhões de medos... porque no fundo não sei o que vem a seguir, o que me espera, IGNORO e tenho MEDO. Há que vencê-los, sem dúvida... mas como? Com coragem para encarar esse desconhecimento e seguir em frente. Falar é tão fácil....... Coragem para ti e para todos (incluindo-me tb obviamente!) Beijocas, Susana
É isso mesmo, minha amiga! Cá estamos nós de peito erguido para o que der e vier ;) (com as pernas a tremer que nem varas verdes... lolol)
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