Hoje está a ser um dia cansativo. Ou sou eu que estou demasiado cansada ou são os desafios que se sucedem e teimam em não me deixar descansar. Agosto. Sol. Calor. Compromissos com hora marcada. Um conjunto de coisas que me levaram a ver, com olhos de gente, o quanto a minha cidade é bonita. Começou por receber-me cinzentona, cheia de nuvens que anunciavam chuva. Mas eu pedi-lhe para não me fazer isso. Pelo menos não no dia em que tinha uma entrevista marcada num jardim. Era suposto ser Verão, estar um calor convidativo à praia e à esplanada.
Não sei se foi com pena minha e do meu cansaço, mas a minha cidade resolveu sorrir-me e, a meio da manhã, deixou entrar o Sol e fez o Jardim da Estrela tornar-se um local aprazível. Um pulmão verde no coração da cidade, com as árvores e o céu a servirem de tecto e o topo da Basílica a fazer de vigia. Delicioso. Não me apetecia entrar em nenhum edifício nem enfrentar nenhum computador. Apeteceu-me agradecer à minha cidade o facto de ser tão linda e de me receber tão bem. Andei, andei, andei... A observar as pessoas, os pormenores das ruas que já respiram mais porque faltam carros (Agosto é o paraíso em Lisboa), os estrangeiros de mapa na mão que se passeiam por aí... E almoçar com amigos que não via há séculos e que me recebem sempre com tanto carinho.
Hoje está a ser um dia cansativo, mas sinto-me encorajada pela sorte que tenho em viver aqui e em ter por perto pessoas que valem a pena e que se preocupam comigo.
quinta-feira, agosto 3
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