Tomei hoje conhecimento de uma situação de perda que envolve alguém de quem gosto muito. É triste quando tudo aquilo em que acreditávamos e pensámos ser seguro se revela, afinal, uma grande ilusão (e consequente desilusão). Há momentos em que parece que o mundo se vira contra nós e Deus (ou o que existe no lugar dele) nos abandonou.
O que fazer quando se vai o emprego, a casa, a família e o namorado? Pois... fácil não será certamente. De uma forma fria e analítica (própria de quem não está a calçar esses sapatos), dá para pensar que às vezes é preciso batermos mesmo no fundo para vir ao de cima de forma renovada e muito mais intensa. Dá, também, para pensar que muitas vezes nos recusamos a "deitar fora" pessoas e acontecimentos que só nos prejudicam, mas aos quais nos habituámos e temos dificuldade de abdicar. E, quando assim é, a vida encarrega-se de, de forma bruta e por vezes trágica, nos relembrar que aquilo não era o melhor para nós. De facto, há pessoas que não valem mesmo a pena, logo, nem merecem que gastemos as nossas lágrimas em lamentações. Apetece dizer: "Obrigada por seres a merda que és! Assim deixaste-me caminho livre para que, por linhas tortas, o melhor venha ter comigo!".
Mas estou triste por haver pessoas tristes (que mereciam um murro em cheio na cana do nariz) e outras que sofrem ao máximo neste momento.
terça-feira, agosto 29
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