terça-feira, junho 6

O Poder Perverso da Net

A Internet é, sem dúvida, um excelente meio de comunicação, pesquisa e contacto com o Mundo. Porém, essa abertura que esta janela gigante nos dá pode ter os seus contras e incómodos. É o caso dos blogues, por exemplo, onde as pessoas podem expor as suas vidas (se assim o entenderem), dar as suas opiniões livremente e ser incómodas. O mais engraçado é que isso faz outras pessoas estarem atentas ao próximo texto para contra argumentarem, refilarem ou, simplesmente, por mera curiosidade. Há, ainda, quem se refugie em nicknames, invente endereços electrónicos e se adicione ao messenger de outros sob disfarces. Não sei se foi o que me aconteceu esta semana. Sei que a forma como alguém se adicionou ao meu messenger foi estranha e a justificação para tal mais estranha ainda. Controlo? Não estou habilitada a dizê-lo. Um teste? Também não me consigo disso certificar. Apenas sei que estou atenta e que há argumentações que para mim não “colam”. Talvez por defeito de profissão; quem sabe se por já estar escaldada. Pode até nem ser nada disto e estar perante uma coincidência (mas elas não existem, pois não?!). Pouco importa. Há sempre a hipótese de bloquear o contacto, eliminá-lo da lista. Mas o giro é a facilidade com que se pode criar um mail, arranjar um disfarce e entrar na vida de outras pessoas (ou até mesmo tentar estragar-lhes a vida). Lembro-me do caso de um namorado rancoroso (e cobardolas, por incrível que pareça) que criou uma conta de e-mail em nome da namorada e começou a enviar fotos que lhe tinha tirado em privado a uma lista de contactos (não, não aconteceu comigo!). É, também este, o poder perverso da Net.

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