segunda-feira, abril 24

Ainda Sobre o Amor

A karatekida está inspirada. Este, eu subscrevo em grande parte. Só me entristece ver que há cada vez mais gente que desistiu de Amar. Como se alguém que passa pela nossa vida pudesse valer toda a nossa existência... Também acho que as relações duram o que têm que durar. Quando não temos mais nada a aprender e a crescer na relação, deixa de fazer sentido perpetuá-la... Mas também não vale ficar agarrado ao passado se deixarmos a relação partir...

Perguntas-me, no meio de uma conversa sobre relações e amor, se eu, aos quarenta (tenho 41,ermbora por vezes me sinta mais com 14) desisti de amar, dado que, no meu passaporte amoroso, tenho dois carimbos de relações mal sucedidas. Dito de outra forma: dois casamentos, que por acaso não foram mal sucedidos… duraram apenas o tempo que puderam e que mereceram. E assim é que deve ser.
É claro que não desisti de amar. Que rima com acreditar…e respirar. Rimas à parte, são fundamentais para viver. Amo viver, e depois amo as pessoas e amo-me. Há dias que acordo cheia de amor. Outros não. (That’s life)!
Quanto aos homens, porque é disso mesmo que se trata, continuo fã deles. À medida dos meus ritmos, gosto de os descobrir e ser descoberta, de seduzir, e ser seduzida, de os descartar, e ser descartada, de dar e levar tampas, de os ter, de os deixar partir.
Não tenho quaisquer preconceitos raciais, etários, políticos ou religiosos. Só não gosto de homens burros. Aliás, de pessoas burras, mas admito que este é um conceito muito generalista e nada transmissível. No geral, simpatizo com os homens. No particular tenho amado alguns deles…
Quando gosto de um em concreto, fico refém do cheiro, da pele, dos tiques, do sentido de humor, do pragmatismo latente e de tantas outras singularidades dele… Será isto o amor? E se for, durará o suficiente para eu o recordar?
Lembro-me de um texto da Ana Sá Lopes que fala sobre como e onde o amor acaba. Da mesma forma que não se sabe como ele termina…pelo menos não é totalmente previsível, assim também não se percebe quando começa. O que torna tudo muito mais excitante…e enquanto assim for é óbvio que não deixarei de amar!

karatekida

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