Há pensadores que defendem que todas as decisões que tomamos vindas de dentro não têm como ser más apostas. Muitas vezes, no meio do turbilhão dos nossos problemas, pedimos ajuda (ou conselhos) a quem nos está mais próximo e a quem achamos que nos pode ajudar ou fazer ver um pouco mais da verdade. Quando se está perante um bom conselheiro, a pessoa invariavelmente dará a sua opinião, mas responderá que a solução está dentro de quem fez a pergunta.
O que chateia é que não é tão fácil assim ter acesso à resposta, ao que vai cá dentro. Por norma estamos turvados pelo passado doloroso, pelas condições da nossa vida, pelas pessoas que nos rodeiam, pela opinião exterior, etc, etc, etc. Como resultado, fazemos muitas vezes aquilo que não queremos porque também não tivemos tempo de sentir o que seria melhor.
Um dia houve alguém que me ensinou um exercício. "Escolhe um local calmo e descontraído. Pensa na pergunta que gostarias de ver respondida (cuja resposta só poderá ser "sim" ou "não"), repetindo-a alto. Diz "sim" e respira bem fundo. Diz "não" e respira bem fundo. O que te fez sentir mais confortável? Aí está a tua resposta...". Se o ambiente não permitir, podemos sempre fazer este mesmo exercício no meio da confusão, mas para isso é determinante um enorme auto-controlo.
Eu acredito, MESMO, que o coração não engana e que quando falamos a linguagem do amor os resultados são maravilhosos. Só que sei, por experiência vivida, que nem sempre conseguimos essa conexão e, em lugar de fazermos o que seria melhor para nós, acabamos por fazer nem sei o quê... uma mistura de orgulho com ego estúpido que nos levou a meter os pés pelas mãos e que, por vezes, leva a que seja tarde demais conseguir voltar atrás.
Gostava que alguém me refutasse aqui esta teoria em que acredito: "Se as decisões da nossa vida forem tomadas a partir de dentro, com base naquilo em que SENTIMOS ser o melhor, esquecendo o ruído da mente e o que aparece de fora, o sucesso é garantido."
Sem confundir DESEJO com o que realmente se SENTE e nos deixa em paz, seria interessante descobrir alguém que tivesse entrado nesta mágica conexão e, mesmo assim, tivesse dado o passo errado... Queimava já todos os livros em cujas fontes eu bebi...
quinta-feira, setembro 7
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