Há momentos na vida para esquecer. São imprevistos, confusos, magoam, não fazem sentido nenhum. Mas há outros que nós já sabemos como vão terminar. Desconhecemos o dia e a hora em que tudo se transforma, mas conhecemos o desfecho. Devo confessar que esta consciência me agrada. Apesar do luto da perda (que é necessário fazer em qualquer área de vida) há uma luz de presença que nos indica que esta situação acabou porque há uma melhor e mais gratificante preparadinha para entrar. E é aí que entra a liberdade de ser quem se é.
Mesmo que nem sempre pareça, as pessoas têm a opção de conduzirem o rumo das suas vidas. Face a uma situação desconfortável e trágica, há sempre a opção de chorar sobre o leite derramado ou de pegar nas armas e seguir em frente (com o devido período de luto e digestão da tragédia). Noto que tomo consciência disso quando me sinto completamente insatisfeita e me apetece mudar de rumo. Às vezes é preciso bater no fundo para ir ao baú secreto buscar todas as forças essenciais de mudança. E acredito que seja assim com todas as pessoas. O que acontece é que todos têm direito à liberdade e isso implica que a minha liberdade termine onde começa a do outro. No caso de falarmos de necessidades e preferências diametralmente opostas, estamos na presença de uma gestão de liberdade um bocadinho acima daquilo que, se calhar, gostávamos para nós. O importante é não deixarmos que as situações nos controlem e esmoreçam. Convém conseguirmos, ao máximo, controlá-las e estarmos acima delas... Dito assim, até parece fácil...
segunda-feira, setembro 18
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1 comentário:
allou black panter...não posso mais uma vez deixar de dizer q me identifico bastante com o q escreves...é bom ler coisas assim...faz-me acreditar mais nas pessoas...estar mais receptiva...
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