A vida é mesmo curiosa. Há momentos em que tudo se conjuga num determinado sentido e, quer queiramos quer não, somos empurrados para lá. Sejam relações, oportunidades de emprego, questões de fundo que temos de trabalhar em nós, etc, etc, etc.
Arrisco-me mesmo a dizer que não vale a pena tentar ignorar os empurrões da vida e fingir que não é nada connosco. Para o bem e para o mal.
Mais incrível do que isto é que, quando determinada "coisa" está mesmo prestes a acontecer nas nossas vidas, os cenários podem ser múltiplos, mas há uma data de personagens que se pôem a jeito para que nós cumpramos o que é suposto. E depois, perante tanta abertura e expansão repentina, fica-se meio à toa e não se sabe muito bem que ramo pisar. O mais incrível, ainda, é que quando se escolhe um ramo que se parte (porque não era por ali), os outros raminhos todos agitam-se e dizem: "Dá-me licença, por favor?! Deixe-me entrar..." E surge a escolha difícil: ora, que ramo vou eu pisar agora? E se ele se parte?! Bem, se ele se parte pelo menos fico com a certeza de que não era por ali...
segunda-feira, outubro 30
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1 comentário:
Era só para dizer que gostei muito deste texto.
Desatei-me a rir porque à segunda leitura comecei a imaginar raminhos de árvore todos agitados a empurrar pessoas. Enfim, parvoíces.
Mas sim, não vale a pena ignorar os empurrões da vida - é a nossa vida e só temos de a viver.
Abraço vermelhusco
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