"Enquanto procuras a luz poderás ser subitamente devorado pela sombra; E só então terás encontrado a verdadeira Luz."
Jack Korvac
"Suprimir a sombra é como querer curar uma dor de cabeça com uma pancada."
C.G. JUNG
"O ser-se humano é como uma casa de hóspedes.
Todas as manhãs uma nova chegada.
O pensamento negro, a vergonha, a malícia,
Recebem-nos à porta, rindo e convidam-nos a entrar.
Dêem graças por quem vem,
Porque cada um foi enviado como um guia."
Rumi
quarta-feira, outubro 18
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2 comentários:
KHALIL GIBRAN - A MORTE
Almitra falou de novo e perguntou:
Diz-nos algo sobre a Morte.
- Como todos gostaríeis de conhecer o segredo da morte,
mas não o encontrareis se não o buscardes no coração da vida.
O mocho, cujos olhos sitiados pela noite são cegos
para o dia, não pode descobrir o mistério da luz.
Se quereis contemplar o espírito da morte abri
de par em par o vosso coração ao corpo da vida.
Porque a vida e a morte são uma só coisa,
como são uma só coisa o rio e o mar.
No fundo das vossas esperanças e desejos
reside o vosso tácito conhecimento do além.
E como as sementes que sonham debaixo da neve
o vosso coração sonha com a primavera.
Confiai nos sonhos,
porque neles se oculta a porta da eternidade.
O vosso medo à morte não é mais que o arrepio
do pastor diante do rei que vai colocar a mão
sobre ele para lhe conferir uma honra.
Não está satisfeito o pastor por receber a insígnia real
No entanto, não é o temor o que mais o aflige
Que é morrer senão erguer-se nu
ao vento e fundir-se com o sol
Que é deixar de respirar senão libertar o sopro das incessantes marés para poder elevar-se e expandir-se
na busca de Deus, sem nenhum limite.
Só quando beberdes do rio do silêncio, cantareis
realmente.
E quando tiverdes chegado
ao cimo da montanha, começareis a escalada.
E quando a terra reclamar os vossos membros,
então dançareis verdadeiramente.
KHALIL GIBRAN - A MORTE
Almitra falou de novo e perguntou:
Diz-nos algo sobre a Morte.
- Como todos gostaríeis de conhecer o segredo da morte,
mas não o encontrareis se não o buscardes no coração da vida.
O mocho, cujos olhos sitiados pela noite são cegos
para o dia, não pode descobrir o mistério da luz.
Se quereis contemplar o espírito da morte abri
de par em par o vosso coração ao corpo da vida.
Porque a vida e a morte são uma só coisa,
como são uma só coisa o rio e o mar.
No fundo das vossas esperanças e desejos
reside o vosso tácito conhecimento do além.
E como as sementes que sonham debaixo da neve
o vosso coração sonha com a primavera.
Confiai nos sonhos,
porque neles se oculta a porta da eternidade.
O vosso medo à morte não é mais que o arrepio
do pastor diante do rei que vai colocar a mão
sobre ele para lhe conferir uma honra.
Não está satisfeito o pastor por receber a insígnia real
No entanto, não é o temor o que mais o aflige
Que é morrer senão erguer-se nu
ao vento e fundir-se com o sol
Que é deixar de respirar senão libertar o sopro das incessantes marés para poder elevar-se e expandir-se
na busca de Deus, sem nenhum limite.
Só quando beberdes do rio do silêncio, cantareis
realmente.
E quando tiverdes chegado
ao cimo da montanha, começareis a escalada.
E quando a terra reclamar os vossos membros,
então dançareis verdadeiramente.
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